Quando você mais precisa, tem sempre aquele tutorialzinho no YouTube que te ajuda naquele momento em que o render deu problema ou que a imagem está superexposta. Isso quando não acontece de um amigo ou amiga te dar uma ajuda na hora de escolher os takes que vão para a peça — e isso é até bem normal. Muita da experiência audiovisual vem dessa troca de informações.
Mas, trocar de posição, de consumidor de conteúdo para produtor de conteúdo audiovisual — e crescer nisso, é claro —, pode exigir cursos mais específicos, como aquela aula avançada de Adobe Photoshop ou Premiére que te separa o estrelato em Hollywood — e que ainda não está na internet. E é aí que muita gente se perde: onde encontrar isso?

As melhores escolas e cursos de graduação e especialização em audiovisual do Brasil — ESPM, Cásper Líbero, PUC-SP e SAGA são exemplos — tem tradição na inovação de técnicas, além de terem um respaldo do mercado de trabalho que garante ao estudante o contato com o que há de melhor e tendência no momento.

Porém, um ponto negativo do que dispomos aqui é o custo e localização desses lugares—a maioria em São Paulo —, o que acaba dificultando um pouquinho quem está no início da jornada pelo audiovisual.

do país a oferta parece ser um pouco melhor: a New York Film Academy, a Vancouver Film School e a The London Film School, são referências na produção de talentos do audiovisual em geral, dando origem a nomes grande tanto na atuação, na produção e finalização de peças audiovisuais. O contato com outras culturas, a chance do intercâmbio, além de, claro, a viagem, tornam a opção de estudar fora o sonho de muita gente.

Infelizmente, em tempos de crise e com o dólar variando tanto, os preços sobem muito e poucos são os que tem acesso a esse tipo de opção.

E falando assim, parece que só se trata de uma questão de dinheiro, o que não é lá bem verdade: a gente sabe que, no audiovisual, tempo é um dos principais fatores, e perder tempo, seja aqui ou fora do país, é sempre uma coisa ruim — e isso também deixa o pessoal do ramo com a pulga atrás da orelha.

Já que decidir sobre onde estudar, aqui ou fora, é uma dúvida que pode tirar o nosso precioso sono, nós separamos algumas dicas para você:

• Defina um objetivo: essa costuma ser a parte mais difícil. Pense com você mesmo e veja o que quer com aquele curso, dentro ou fora do país, e se faça perguntas como “Onde quero chegar? É possível chegar onde eu quero fazendo isso? No que isso me ajuda?”. Com um objetivo mais claro fica mais fácil de saber onde cursar.

• Faça um planejamento: se definir um objetivo é difícil, o que dá mais trabalho é fazer o planejamento. Tempo, mais do que tudo, é a nossa principal moeda, mas sem dinheiro também não dá pra ficar. Analise todas as condições que você tem no momento ou que pode vir a ter para que aquilo que é um sonho não acabe virando um pesadelo.

• Veja qual o melhor lugar para seu curso: uma vez que você sabe aquilo que quer e quanto pode investir, dá pra fazer uma seleção se o que você quer tem pertinho de casa ou se você vai precisar fazer as malas.

• Escolha sem medo: agora que você tem tudo na mão, chegou a hora de escolher e é importante colocar aquilo que você realmente almeja na hora de optar por ficar no país ou ir para fora. Faça a decisão pensando em você e naquilo que é melhor para sua carreira.

• Se atualize sempre: essa é uma dica extra. Mesmo que você já tenha feito a sua decisão, mantenha-se antenado naquilo que é tendência e fique esperto ou esperta para aquilo que você tem mais habilidade para fazer. Além disso, se descobrir em novas áreas pode ser muito bom e incrementar ainda mais a sua formação.

você tem mais habilidade para fazer. Além disso, se descobrir em novas áreas pode ser muito bom e incrementar ainda mais a sua formação.

Escrito por João Leite

 

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