Nem sempre a gente acorda bem, não é mesmo? Tem dia que o ônibus atrasa, a camisa mancha daquele café que a gente toma rapidinho na recepção, sem contar os jobs atrasados e muitas coisas mais que nos tiram do sério. Muitas vezes, por mais positivos que sejamos, é impossível não ter Um Dia de Fúria (Joer Schumacher, 1993). Mas o que fazer?

Claro que não dá para sair por aí como o Willian Foster, principalmente quando seus nervos estão à flor da pele — e sua criatividade é a primeira vítima. Vale lembrar que aquilo que você mais faz é justamente trabalhar com a criatividade e não a ter por perto pode ser bem prejudicial, não é? Você espera sempre ter o seu melhor funcionando.
Mas se pensar bem, não é algo que se controla com tanta facilidade. A gente não espera chutar a mesinha de centro, esquecer o bendito cartão SD ou que, naquele dia, a bateria da câmera ia falhar. Tem coisas que a gente realmente não pode controlar.

Então você está na sua mesa como uma panela de pressão, preparada para explodir. Qual é o próximo passo?

Uma das primeiras coisas é o ambiente em que você está: onde você fica ou está contribui muito para o seu humor e como ele pode ou não melhorar. Procure ter perto de você coisas que te façam bem: uma foto de um animalzinho de estimação ou um personagem de desenho animado, qualquer coisa que te faça distrair um pouco. Criar um novo ambiente para o seu humor pode mudar muitas coisas e influenciar muito positivamente.

 

Outra coisa que pode ser feita é separar alguns minutinhos pra poder ouvir uma música que se goste ou ver um vídeo que te relaxe — aquele hit que não sai da sua playlist do chuveiro ou o vídeo daquele meme na internet.

Hoje em dia a maioria das produtoras têm uma política bem aberta quanto a um momento de descompressão. Algumas têm áreas que são dedicadas só para que seus produtores de conteúdo possam relaxar e distrair, com videogames, filmes, café e alguns puffs. Se a sua empresa tem alguma área dessa, seu dia de mau-humor pode ser melhorado e muito depois de uma passada por lá.

Uma coisa, porém, deve ser lembrada: a gente sabe que prazos devem ser cumpridos e sempre há coisas que vão pedir que estejamos ali por elas, e é por isso que sempre vamos falar do tal do planejamento.
A gente não pode prever quando teremos um dia ruim, mas podemos nos preparar pra eles nos dando uma margem de “erro” na hora de passar o cronograma para algum cliente: veja aquilo que você já está fazendo, aquilo que possivelmente você vai fazer e o que pode ou não ser adicionado à sua rotina de trabalho. Pensar assim pode te ajudar e muito não só a evitar os dias ruins — porque prazos apertados podem realmente te levar à loucura —, mas também permitem que você dê aquela paradinha necessária sem atrapalhar o andamento do projeto.
Dessa forma, você evita perder a criatividade ou mesmo a cabeça!

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